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  • Foto do escritorDepto de MKT e Técnico

Confira as novidades do mercado de Tratamento de Água e Efluentes

Avanço no Marco do Saneamento deve ser prioridadeO novo Marco Legal do saneamento previsto na Lei nº 14.026/2020, prevê que as cidades brasileiras apresentem metas de universalização dos serviços de coleta de esgoto e fornecimento de água potável.Até 2033, a promessa consiste em ampliar o fornecimento de água para 99%, e a coleta de esgoto para 90% da população. A proposta, que abre o mercado de água e esgoto para a rede privada, atenderá a essas demandas do setor e abrirá oportunidades para que novas empresas ingressem e atuem nesse mercado, visando a ampliação da rede de atendimento sanitário no país e garantir a atração cada vez maior de investimentos e modernização dos serviços que se encontram tecnologicamente defasados. O investimento privado é considerado fundamental para o cumprimento das metas previstas até 2033.Estudo da Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON/SINDCON) mostra que um investimento de R$ 893 bilhões em saneamento básico, ao longo de 12 anos, resultará num ganho no Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente R$ 1,4 trilhão. Desde 2020, quando foi aprovado o marco regulatório do saneamento básico, até setembro de 2022, foram R$ 52,9 bilhões em investimentos realizados por concorrências. Os leilões esperados para 2023 devem gerar R$ 24,45 bilhões em investimentos, de acordo com dados do Panorama da Participação Privada no Saneamento 2022.Os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), de 2020, mostram que 55% da população total têm acesso à rede coletora de esgoto e 63,2% da população urbana é atendida pelo serviço. Quando o assunto é abastecimento de água, 84,1% da população é atendida. Essa faixa sobe para 93,4% quando analisada a população urbana.No entanto, algumas mudanças no marco podem levar ao afastamento de novos investidores. As mudanças e revisões nos decretos e na Agência Nacional das Águas (ANA), que não seria mais a responsável pelas normas do setor, para diminuir o processo de privatização do saneamento, podem prejudicar as obras que beneficiariam os mais de 34 milhões de brasileiros que não possuem algum tipo de saneamento adequado.A medida deveria ser revista pois, somente em 2021, arrecadou-se aproximadamente R$ 42,8 bilhões de reais em investimentos destinados para a melhora de serviços para o setor em todo o país, o que permitiu a entrega de 163 obras e o avanço de outras que até então estavam paralisadas.Apesar do expressivo número, calcula-se a necessidade no aporte de pelo menos R$ 1,6 bilhões de reais para dar continuidade nas obras existentes.É importante a revisão orçamentária para um investimento público maior em um país onde, além dos 35 milhões de habitantes que não possuem acesso à água potável, 100 milhões não têm atendimento à coleta de esgoto.De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), é necessário o investimento de R$ 507 bilhões de reais para atingir a meta proposta até 2033 pelo Marco Legal do Saneamento, ou seja, uma média anual de investimento na ordem de R$ 36,2 bilhões.Mesmo com as incertezas futuras do Marco, é necessário cooperação mútua entre as esferas públicas e privadas a fim de destravar investimentos e, consequentemente, gerar inúmeros benefícios para a população não apenas na questão de saneamento, mas também na ambiental, saúde, educação, entre outros, que somados, deverão proporcionar um retorno líquido de aproximadamente R$ 815 bilhões até 2040.Francisco Carlos Oliver é engenheiro e diretor técnico e comercial da Fluid Feeder, empresa 100% nacional e certificada pelo ISO 9001:2015, que atua no fornecimento de equipamentos para tratamento de água e efluentes, com soluções de alta tecnologia para medição, transferência e dosagem de produtos químicos sólidos, líquidos e gasosos. www.fluidfeeder.com.brFonte: Vervi Assessoria

 

 


ZF alcança a marca “aterro zero” em unidade de LimeiraConquista vai ao encontro dos objetivos e metas do Grupo ZF, bem como da política global de Saúde, Segurança e Meio Ambiente;Ações ambientais estão sendo desencadeadas em todas as unidades industriais da empresa na América do Sul;A meta a longo prazo é tornar a ZF globalmente neutra para o clima até 2040.A ZF alcançou, recentemente, a marca “aterro zero” na planta de Limeira, localizada no interior de São Paulo. A conquista vai ao encontro dos objetivos e metas do Grupo ZF ligados à política global de Saúde, Segurança e Meio Ambiente. A unidade é uma das oito da ZF em operação no Brasil.Para o gerente sênior de EHS - Meio Ambiente, Saúde e Segurança da ZF, Celso Guerra, que lidera na América do Sul as atividades da empresa voltadas para o meio ambiente, “ter a marca de zero resíduos destinados a aterros sanitários mostra o empenho da empresa em tornar suas operações cada vez mais sustentáveis”.A ação “Zero Aterro” faz parte das inciativas da área de Meio Ambiente da ZF, que conduz projetos ambientais em várias frentes, como ações para eliminar desperdícios, reutilização de materiais e recursos e economia de água e energia. 

“Essa marca é resultado de um amplo trabalho de conscientização ambiental e de incentivo aos colaboradores de Limeira, começando pela coleta seletiva, que é uma responsabilidade de todos e um dos primeiros passos que contribuem para se alcançar o aterro zero. Ao adotar pequenas atitudes na rotina e preparar a empresa para separar corretamente o lixo, estamos contribuindo diretamente para esse avanço”, comenta Celso Guerra.


Com a meta alcançada, a totalidade de resíduos gerados pela fábrica é agora encaminhada para reciclagem, reutilização ou tratamentos específicos, como a blindagem, coprocessamento, em que os resíduos são triturados e transformados em combustível alternativo para produção de cimento.


Esses resíduos podem ser borras de tinta e resíduos contaminados com óleos e graxas. Além disso, os que são provenientes de lixo comum também passam pela blindagem; entre esses materiais estão isopor, borracha e embalagens metalizadas. Já para a reciclagem são destinados plásticos, papelão e sucata metálica. Até mesmo lâmpadas fluorescentes, mistas, vapor metálico, inteiras ou quebradas, bem como termômetros passam por descontaminação e reciclagem. Os resíduos orgânicos são encaminhados para compostagem. A madeira, por sua vez, é reutilizada entre as plantas ZF, e também reciclada.

Meta globalEm termos ambientais, há muitos projetos em andamento e concluídos nas plantas da ZF América do Sul. Todos eles são desenvolvidos em alinhamento com as políticas ambientais do Grupo ZF e foram definidos de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e de outros pactos globais.“A meta a longo prazo é nos tornarmos globalmente neutros para o clima até 2040, sendo que temos o prazo de redução de 80% de emissões até 2035 em comparação a 2019. Com relação ao aterro zero, por exemplo, no ano passado, chegamos a essa marca também em uma das plantas de Sorocaba (SP), conhecida internamente como Sorocaba II, e estamos no caminho para que nossas demais unidades também deixem de destinar 100% de seus resíduos a aterros sanitários”, conclui o executivo.Fonte: MM Editorial

 

 

BRK retira 350 toneladas de resíduos das redes de esgoto A BRK removeu cerca de 350 toneladas de resíduos do sistema de esgotamento sanitário de Cachoeiro de Itapemirim em 2022, sendo que grande parcela se refere aos resíduos grosseiros, principalmente areia.Outros resíduos também são encontrados durante as manutenções preventivas e corretivas da rede, como papel higiênico, fio dental, fios de cabelo, preservativos, cotonetes e até mesmo fraldas descartáveis, totalizando 70 toneladas.O supervisor de manutenção de redes da BRK em Cachoeiro, Marcelo Caetano Coelho, explica que o quantitativo é considerável e pode atrapalhar a eficiência de todo o sistema, aumentando as chances de entupimento, rompimento das redes, vazamentos e retorno do esgoto ao imóvel. Ele ressalta que os fios de cabelo, que podem parecer inofensivos, trazem sérios transtornos.“Os fios não se degradam. Com o tempo eles vão acumulando, se juntando a outros resíduos e se transformando em uma espécie de bucha que podem entupir a tubulação. O lixo descartado de forma indevida na rede coletora de esgoto provoca inúmeros problemas  e dificulta o trabalho da concessionária, afetando também quem descarta devidamente o seu lixo”, ressalta.Marcelo afirma ainda que o município possui 563 quilômetros de rede e que existe uma programação de limpeza preventiva durante o ano para atender pontos considerados críticos, como os trechos com pouca declividade e redes extensas. “Quando atendemos as urgências, a equipe se desloca para atender ocorrências que poderiam ser evitadas. Por isso, é muito importante a colaboração da população, ajudando a manter o sistema eficiente”, destaca.O serviço de limpeza das redes é realizado com o auxílio de um caminhão hidrojato. O veículo possui um sistema de jateamento de água, combinado com um dispositivo de sucção de efluentes e sólidos. O processo consiste em ‘lavar’ as redes com o jateamento pressurizado de água e realizar a sucção dos resíduos sólidos presentes na rede.Todo o material coletado é direcionado à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Em seguida, os resíduos sólidos grosseiros são depositados em caçambas e destinados ao aterro sanitário devidamente licenciado.Fonte: Contatus Comunicação

 

 

Iguá transforma lodo de esgoto em adubo orgânico e reduz impacto de resíduos no meio ambienteA Iguá – concessionária de saneamento básico que atende 18 bairros da Zona Oeste do Rio – adotou um método sustentável para o descarte do lodo gerado no processo de tratamento de esgoto da ETE Barra. A partir de novembro de 2022, a concessionária passou a destinar cerca de 300 toneladas de lodo por mês para a compostagem.  O resíduo será transformado em adubo orgânico rico em nutrientes, que pode ser usado na agricultura, pois serve de insumo em plantio de mudas de diversas espécies, propiciando a manutenção de áreas verdes e enriquecendo o solo.O Novo Marco Legal do Saneamento Básico estabelece como meta que 90% da população tenha acesso à rede de coleta de esgoto até 2033, o que aumenta a produção do resíduo gerado através do tratamento de esgoto. Ao destinar para compostagem todo o lodo produzido na sua maior estação de tratamento de esgoto, a Iguá fecha o ciclo de saneamento de forma sustentável na cidade, contribuindo para a diminuição do volume de rejeitos destinados aos aterros .“Os resíduos gerados na operação da ETE Barra eram levados para um aterro sanitário, medida que já se inseria nas normas vigentes. Agora, a previsão é que, todos os dias, dois caminhões saiam da nossa estação de tratamento de esgoto com destino à empresa de compostagem, o que vai resultar na produção de 90 toneladas de adubo orgânico por mês”, explica Lucas Arrosti, diretor operacional da Iguá no Rio de Janeiro. “A Iguá tem uma preocupação com o impacto das suas operações no meio ambiente e tem o objetivo de, até 2025, destinar 75% do lodo produzido em suas operações para agricultura. Além de ser uma ação sustentável, tem forte apelo de economia circular. Com o projeto no Rio, a estimativa é que o percentual atual passe de 17% para 55%”, afirma Rodrigo Pereira, gerente de desenvolvimento operacional do grupo Iguá. Fonte: Néctar Comunicação 

Estudo aponta que mais de 35 milhões de brasileiros vivem sem água tratada


O acesso à água potável depende diretamente de ações realizadas pelo Estado, que deve regular o exercício, assim como de ações individuais ligadas ao uso da água, diz especialista.


Mais de 70% do corpo humano é composto por água. É ela que ajuda a hidratar, transportar nutrientes e a eliminar toxinas por meio da urina. Para o funcionamento de todas as funções do organismo, é recomendado o consumo de 2 litros de água por dia, por isso, hidrate-


se bem. Dentre os principais benefícios do consumo diário de água, estão: a diminuição das dores de cabeça, o alívio da prisão de ventre, a diminuição do risco de pedras nos rins e a proteção do coração.


Caso a quantidade de líquidos do organismo se encontre abaixo do necessário, a sede surge como um sinal de alerta biológico. De acordo com o Guia de Alimentação para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, o balanço diário de água é controlado por sofisticados sensores presentes no cérebro e em diferentes partes do corpo. Apesar dos seres humanos conseguirem sobreviver algumas semanas sem alimentos, é impossível viver sem água. A falta do insumo básico pode causar fraqueza, tontura, dor de cabeça, fadiga, e, em casos graves, levar à morte por infecção.


Agora, como prevenir sintomas e doenças ligadas à água, quando grande parte da população vive sem o acesso ao recurso básico? Segundo dados do Instituto Trata Brasil, 35 milhões de brasileiros vivem sem água tratada e 100 milhões não têm acesso a sistemas de tratamento de esgoto. Em 2019, a OMS divulgou que uma em cada dez pessoas adoecem todos os anos por ingerir alimentos contaminados. Como resultado, em torno de 420 mil pessoas perdem a vida, anualmente.


Para Fernando Silva, CEO da PWTech, startup de purificação de água contaminada, a restrição quanto ao acesso do recurso hídrico expõe a desigualdade social existente no país e aumenta a preocupação de entidades ligadas à saúde. “Em muitos casos, por não viverem em ambientes com água potável e saneamento básico, famílias encontram outras formas para o acesso”, explica.


A utilização de poços semi-artesianos e o bombeamento da água de rios e represas são alternativas acatadas pela população localizada em comunidades isoladas. O especialista aponta que a água vinda desses instrumentos não é recomendada, por apresentarem classificação 2 - quando são destinados ao abastecimento, após o tratamento simplificado. Esses poços, também chamados de caipira, apresentam um grande risco de poluição por pesticidas, nitratos, coliformes, etc. Toda e qualquer atividade no entorno, como esgotos e depósitos de resíduos sólidos podem afetar a qualidade da água, propagando inúmeras infecções nos moradores.


Silva reforça que é dever do Estado disponibilizar meios para o acesso à água potável. “Esse direito depende diretamente de ações realizadas pela instituição pública, que deve regular o exercício desse direito, assim como de ações individuais ligadas ao uso da água de forma racional e sustentável”, explica.


PWTech é uma startup brasileira voltada para a purificação de água contaminada. A solução foi desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Escola Politécnica da USP, e funciona de forma simples: basta conectar o equipamento na água e ligá-lo que, em poucos minutos, a água já sai pronta para ser consumida.


O sistema de tratamento de água esteve presente em crises humanitárias como a Guerra da Ucrânia e nos desastres naturais no Haiti, Tonga e Madagascar. No Brasil, a startup desenvolveu projetos de saneamento básico no Nordeste e na Ilha de Bororé, em São Paulo. Ao todo, 260 mil pessoas tiveram acesso à água potável graças à solução.



Fonte: Press FC



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